Que a Minha Estrela Brilhe Para Mim...

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Mesmo Que Seja Apenas Aqui!

21 de outubro de 2016

"Nossas velhas raízes"

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- Longe vão-se
os tempos
Onde existia harmonia
 e união familiar,
Tempos esses
em que não existia
 muito dinheiro
E todos eram nascidos
estruturados para trabalhar.
Eram tempos
 de mais pobreza
Mas com nobreza
 no coração,
Eram apenas
ricos de espírito
E todos se ajudam
 com a sua própria mão.
A quantidade
dos filhos
 que nasciam
Era a herança
de todo o lar,
E o respeito e a dignidade
 que existe nesses tempos
Foi a única herança,
que muitos pais
 puderam apenas deixar.
- Todos aqueles pais de agora
 que educam
seus filhos sem freios
Deixando fazer
 o que eles querem
 (já) desde criança,
Pais esses
que receberão de seus filhos
Aquilo que de pior
lhes estruturaram
como herança.
Onde existir
pais com dinheiro
Terá seus filhos juntos
apenas por uma
conveniente união,
Pois na hora das partilhas
filhos esses,
também se discordarão.
- Quando se vê uma árvore
das mais antigas
Lembra também as pessoas
 como eram antigamente,
Pois as árvores que (hoje)
se colocam na terra,
 são como as pessoas
Que geram seus frutos/filhos
 numa educação diferente.
Árvores essas,
que darão frutos
apenas como, uma linda imagem,
que no tempo apodrecem
sem amadurecer
que enganam pelo rótulo,
sem nenhuma essência
na embalagem.
- Antigamente
 nasciam muitos filhos
 para ajudar os pais
 a trabalhar nos campos e quintais,
Atualmente poucos filhos nascem
 e os que nascem
só dão trabalho aos pais.
 Filhos que vão
para escola do estudo
Vivem a vida
sem uma lição de vida,
Com muitos livros
 para estudar
Mas sem nenhuma
matéria aprendida.
Os filhos que agora
se formam na tecnologia
Uma geração à rasca
 é assim a nova geração,
Não se constroem
 com personalidade
Apenas vivem
 de telemóvel na mão.
-Em que de tudo buscam de bom e de mau na internet …
E nesses aparelhos usam os seus sentimentos, e assim se sentem felizes,
São como as tais árvores que nunca darão filhos/frutos como antigamente
E na discrição deste contexto, ficarão as saudades dos nossos avós/das…
“nossas velhas raízes.”
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(21/09/16)

Autoria: *Goreti Martins*


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